Hossaka, Luiz S. Exposição A Grande São Paulo, 1976. Arquivo MASP.
Hossaka, Luiz S. Exposição A Grande São Paulo, 1976. Arquivo MASP.
Sobre a oficina A oficina configura-se como um “debate-itinerante”, em que os participantes são convidados a visitar pontos específicos da Avenida Paulista e compartilhar questionamentos, informações e memórias acerca da cidade e suas dinâmicas.

A história construída em torno da Avenida Paulista carrega desde o início a ideia de pioneirismo, em um projeto que simbolizaria a transformação da cidade provinciana e isolada na metrópole das elites enriquecidas e principal polo de atração de migrantes e imigrantes. Se o teor ideológico do discurso histórico se manteve, a arquitetura das construções e as dinâmicas de deslocamento foram drasticamente alteradas desde sua inauguração em 1891. Assim, a oficina partirá das questões: a Paulista é símbolo máximo da cidade de São Paulo? Que partes do cotidiano atual da avenida nos permitem identificar uma história que fuja do discurso oficial? Que representação é esta que a avenida tem como espelho da cidade?
Proponente
“A História é produto da disputa pela memória. A memória é refém da disputa pela História”

História da disputa: disputa da história é um projeto que existe desde 2015, coordenado pela historiadora Caróu Oliveira e pelo historiador Victor Leite.

Por meio de encontros e conversas em espaços públicos de São Paulo, a dupla reivindica um lugar no debate que tem se intensificado nos últimos anos sobre o direito à cidade. Entendendo a cidade não como simples espaço de circulação voltada ao consumo em suas diversas modalidades, mas como lugar de disputa, onde a memória é moldada e a história é construída em relação à apropriação dos espaços e seus usos.
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